Noite de sábado com quatro micro-apresentações no Prado, extremo-sul baiano. Vinte e oito de novembro, fim de mês, poucas pessoas na praça. Algumas crianças e reações, muitas. Um esboço de cicerone em André, garoto da praça, surpresas e sustos nas Marianas, Solange com doçuras e Maíra rindo de tudo, esbaldando-se. Outras meninices tímidas, atentas, observam de longe. Mais adiante, numa caldaria, quatro mulheres como pretendentes a namoradas do palhaço. Conversa dissimulada, insinuação, jogo e mote para a última apresentação da noite.
Nela ecoam ensinamentos dos vendedores de rua:
Conquiste um, conquiste outros. Conquiste uma mesa, conquiste todas.
Jogue o foco numa mesa para as outras! E o foco na apresentação para todas!
Domingo, sol intenso, beira mar, cama de barco emborcado. Deitado. Olhos fechados. Sons das folhas dos coqueiros em dança ao vento como cantos dos bambuzais entoados nas Minas Gerais.
Nilda, obrigado pela casa! Obrigado Nôzinho!