domingo, 22 de novembro de 2009


Teixeira de Freitas, Bahia, 21 de novembro na Praça da Bíblia aos negros. Evento nos dias 20 e 21 com cerimônias que serviram também para encontros entre capoeiristas, membros de associações, artistas, representantes do poder público e gente interessada. Entre atletas e artistas algum esforço esboçado em dar seguimento ao movimento cultural da cidade. Entre os representantes do povo, demonstração de boa vontade. Poder. Promoções e escolhas.

Em aparição inusitada no segundo dia de evento, Matulandante e João Andarilho (André Mastrorocco) estréiam parceria em contação de história na cidade do extremo-sul baiano. Apresentam-se na praça e seguem ao shopping da cidade. Distribuem poesia em praça pública e na outra, também de alimentações.


E seguem para Recreios Bar, Loft Pizzaria, Recantos Churrascaria e Pub Manguetown. Um clima de mudança no estado natural dessas casas. Tempo de inserção. De outro olhar, outra linguagem artística para as pessoas e cidade.

Bambaia, Carol, Trupe FincaPé, obrigado pelo texto e andanças iniciais!
A idéia na caminhada é de acréscimo. Novos textos, linguagens e formas.
Mas inevitável retomada de "A Estória dos Três Bois" na Bahia.
Valeu demais! Pelos caminhos e possibilidades!

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Retorno às praias. Alcobaça. Ontem e antes de ontem.


Encontro com os meninos da árvore. Vendedores de sementes em coláres. Três reais a unidade e um pedido: dinheiro. Outro pedido: salgadinho chips. Picolés. Conversas em cima da árvore. Embaixo dela. Estórias sobre crianças, demonstração de outro trabalho e gelo pela garganta. Cinquenta centavos, de limão. Por outro anônimo, também garoto.

A alforria continua. Salve Chico Rei!

Seis, sete, oito, novembro. Após confecção de bonecos, adereços e definição de dramaturgia, eis que finalmente outra história. Agora com os três parceiros dividindo a cena. Uma curta contação com relampeios sobre Rei Galanga, tirada da nossa mala de viagens. Estréia na sexta-feira em passagem rápida por bares, restaurantes, praças e ruas de Ouro Preto-MG. E fim de semana de intenso trabalho.
Trabalho. Muito. E outubro como mês de concepção e posturas assumidas para esse tipo de criação. Chico Rei como lenda e realidade. Questões sobre como relatar o que de fato é fato e o que de fato é... !
Entre as apresentações, uma no restaurante que é casa e é dos contos, em domingo, dia de almoço para grupo de franceses. E a interrogação estampada em cada semblante. Sax, banjo, cantos, bonecos, cartas e dúvida. Os espanhóis da grande mesa ao lado salvando mais em generosidade que em entendimento. Romper a barreira da língua com imagens e sons. Um objetivo.
Maria Clara, Saulo Campos, aguardo vocês noutras cidades. Minhas andanças necessitam de vocês para a fluidez e não engessamento das formas. Salve Chico Rei!

domingo, 8 de novembro de 2009

Goiânia, primeiros dias de novembro.

Cor de Fubá, Matulandante, domingo de manhã, primeiro dia da semana e mês, feira hippie de Goiânia. Apresentação para feirantes, ambulantes, transeuntes concentrados na esquina. A difícil tarefa de segurar o tônus do corpo e cativar a atenção de todos até o fim. Sax, tambor, cavaquinho, pandeiro, pif, voz, texto, chapéu. O suficiente para abastecer cada corpo com muita água de coco.

Noite. Shows de Cor de Fubá, Passarinhos do Cerrado, Docktor Bhu e Shabê. "O que cê quer, broda?!" Os dois rappers de Belo Horizonte ao som de Cor de Fubá. Bom em conjunto som.

sábado, 7 de novembro de 2009

Fim de mês.

Semanas anteriores. Dias 23, 24, 29, outubro.
Matulandante e Campolina (Saulo Campos). Leveza e duelo entre vísceras do organismo ouro-pretano e dupla de atores. Labuta. Mais um fim de semana nas ruas. Sete apresentações no sábado, uma no aniversário de uma amiga advinda dos Albuquerque. Cinco no domingo, Mariana e Ouro Preto – MG. No aniversário a generosidade dos amigos. Nada como presentear e ser brindado por um bom público!
Com Maria Clara na sexta-feira de 30. Quatro apresentações antecedem a partida para Goiás. Duas delas, boas. Noutras, público disperso e algumas dúvidas. Voz dos atores mal projetada? Dramaturgia pouco eficiente para o público da noite? Fim de mês? Ziquizira? Retorno ao Quartel General, demaquilante, acerto de contas, van e Cor de Fubá. Viagem para Goiânia. Música. Sono. Banzo.