quarta-feira, 1 de agosto de 2012

. . . ilha do FoGo. . .

Flagrado pelos disparos da fotógrafa Lizandra Martins. Solto pelo chão, em evento que antecedeu a Audiência Pública do dia 27 de junho de 2012, na Ilha do Fogo. Evento que pôs em pauta o destino do lugar, rodeado pelas águas do quase caduco Velho Chico, entre Juazeiro, Petrolina e suas águas.


                          Obrigado Lizandra, pela poesia do olhar!



Muita dança com o Nêgo D'agua, manipulado por Júnior Barbosa, no festejo que contou com a participação de vários artistas do Vale do São Francisco. 

terça-feira, 3 de julho de 2012

Meu sertão de ribeirinho chão: para a retomada matulandante!



Passados dezesseis anos sem pisar no chão, Daniel Sapiência retorna para esse sertão, numa tentativa de fortalecimento criativo através da gente, rio, feiras, ilhas e matulas dos catingueiros, que tanto alimentaram a memória e o corpo de um povo também seu. Retorna ao passado e observa o Vale do São Francisco para compreender melhor sua antropologia pessoal, com a força necessária para a investigação de um novo trabalho. Pois nessa tentativa de retorno à meninice, investe em poesias e gestos na terra da carranca e se reencontra criança numa Juazeiro e Petrolina, tão menores aos olhos de guri e bem maiores aos olhos de um ator que andou, não caducou e voltou, pela própria necessidade do tempo. Retorna agora para um mergulho em processo criativo que se pretenda novo e também impregnado pelos anos de 89, 92, 93, 96, de quando o menino que chamaram "ratinho" jogou capoeira, bola de gude, peão, banhou no rio, desceu de boia, pulou da ponte, conheceu teatro, massangano, ilha do fogo, cupiovento, rodeadouro, andou de skate, soltou morceguinho e depois voou. É desse e por esse mergulho, numa memória pessoal, que essa prosa vem tratar. Para fundir passado com presente, atento ao hoje que aqui está, por meio de postagens com imagens, letras e versos, para a continuidade de um novo trabalho, previamente iniciado no mês de maio de 2012, em Minas Gerais, através de seu reencontro com o Diretor Julliano Mendes, que o direcionou para um tímido surgimento do personagem Bili Gates, arriscado em corpo de Brincante, como apostador em jogo de perguntas e respostas, num específico trabalho desenvolvido na cidade de Ouro Preto, há dois meses:


E aqui, em Juazeiro e Petrolina, esse ator reassume corpo pernambaiano e experimenta o mesmo brincante, meio Bili meio Matulandante, agora sob Pernas de Pau, nas feiras livres e na Ilha do Fogo, nos dias 24 e 27 de junho de 2012. Interviu na Feira Livre da Areia Branca, de Petrolina, em dia de São João, brincou na Ilha do Fogo, entre as cidades, antes da Audiência Pública que debateu o destino de uma ilha que tanto inspirou artistas, guardou lendas, capacitou atletas e refrescou toda a gente, hoje ameaçada pela decisão arbitrária de quem possivelmente não saiba o que de fato é esse lugar! Por favor, salvem a Ilha do Fogo! Salvem a gente e o brincar!
















 
                                                                                                                               Foto: keith Emanuelle

COMENTE, comente, C O M E N T E, desça o verbo,
GRITE, diga, p a l p i t e, jogue pedra, palavra, VOMITE:::

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Praias de Boiçucanga, Cambury, Baleia e Juquehy, de São Sebastião - SP, com Maria Clara Teixeira Gudívinis!


O dia 21 de janeiro de 2011 marca meu reencontro com Maria Clara Teixeira e sua estréia  na  "História dos Três Bois" em Boiçucanga, onde fomos contemplados por belíssimo por do sol entre ilhas à beira mar na nossa primeira apresentação. Em seguida, apresentamos para amigos de amigas e à elas, Maria Tereza e Ana, na Praça da Mentira.















Maria Tereza, uma das anfitriãs do grupo em Boiçucanga, atriz, arte-educadora, especialista em Arteterapia  e  amiga de simpatia inigualável, nos fez apontamentos importantes sobre o mini-espetáculo que assistiu e nos orientou a  abordar o público de modo mais explicativo, descrevendo o que estaria prestes a acontecer. Investimos em sua idéia e vimos um  leque de possibilidades se abrindo em nossa caminhada pelas praias de Boiçucanga, Cambury, Juquehy e Baleia, todas pertencentes ao município de São Sebastião - SP. Vimos os seus  toques de direção nos conduzir a um texto mais solto e de troca  direta com o público. Olho no olho, rebote, prontidão e, sobretudo, atenção sobre o momento de armar a cama para o teatro acontecer. Valeu diretora! Somos gratos por tudo!



Experimentamos vários começos para "A História dos Três Bois", sempre inserindo algo novo ou retirando os excessos. Fizemos aparições na praia de Cambury no dia 22 de janeiro  e percebemos se tratar de uma praia de público espalhado. Optamos por apresentações aos pequenos grupos. À noite apresentamos nos restaurantes Cheiro Verde e Nica's. Henrique dos Anjos, músico e compositor, valeu pelo axé! E a todas as meninas do Bazar, um grande abraço coletivo!

No dia 23 de janeiro participamos de um evento na Praça da orla de Juquehy, promovido pela Prefeitura de São Sebastião. Maria Clara Teixeira agradeceu muito por aquele momento, disse nunca ter feito algo tão próximo à roda de rua. E foi o que aconteceu, uma bela roda! Maria permaneceu irradiante, com um misto de euforia e alegria.

Ainda nesse dia percorremos a praia de Juquehy e a elegemos como ideal para o nosso formato de teatro. Público generoso, muitas crianças, garotada receptiva. No fim da tarde fomos chamados por um grupo de jovens reunidos na parte de trás de um grande hotel. E logo nos aproximamos tocando uma levada de rock para armar a arena e aos poucos nos apresentamos como contadores de estórias... Viajantes... E então o teatro aconteceu. É magnífico quando o teatro acontece como naquele fim de tarde!  Depois desse evento tão bonito, saímos os dois irradiando euforias, alegrias e muitos risos! Risos.



No dia 24 foi a vez da Praia da Baleia, um reduto de mansões e grandes condomínios de luxo à beira mar. Lá também vimos um público espalhado e mais uma vez optamos por apresentações para os pequenos grupos. No fim da tarde fomos convidados por Ariana, uma mulher simpática, para visitar sua casa em um desses condomínios. Aprontamos-nos, encenamos a beira da piscina para seus filhos e demais parentes. Ganhamos onça, lanche, partilhamos conversas e decidimos repetir nossas aparições na praia de Juquehy.

E lá fomos nós, numa terça comemorativa ao aniversário de São Paulo, revisitar a generosa e familiar praia de Juquehy. Mais uma vez fomos bem recebidos. E fica aqui registrado o nosso salve para São Sebastião e outro salve especial ao amor do casal mais lindo que as praias nos apresentaram! Obrigado a vocês do Maquininha! Amor assim, como o de vocês, transforma o mundo. Salve, salve!


quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Matulandante em Ilha Bela - SP

Ano novo. Reencontro e despedida. Parceiros do mini teatro Matulandante se reúnem no litoral norte de São Paulo para vivenciarem novos caminhos e projetarem objetivos sobre os modos de criação e circulação de seus “produtos” artísticos. Encontram-se em Ilha Bela os dois primeiros e são muito bem recebidos por Julião, Sônia, Júlia e Helena. Quatro iluminados cantos dessa terra salgada e rodeada pelo mar. Obrigado. Algum registro desse novo ciclo segue em fotografias de Thiago Alvín e Bel Bellucci:



E para além das ruas, as casas provisórias fortalecem ciclos, amigos e trocas que se entrelaçam em percursos diversos e tão mesmos em ideais de vida e poesia. Casa da Sônia, Júlia, Helena, Simone e bichos, nossa oportunidade de trocas. Um salve para essas mulheres!


E por causa delas a oportunidade de Ouro Preto com Rio Claro em ilha. E crianças. . .



Nosso segundo ponto de apoio na Ilha foi sedido pelos Moraes: Camila É Milho, Danilo, Rejane, Cauê, Alan, Iaia, Iaia mãe e os que como nós, agregaram-se. Lenine Guevare, mais forte que em nome. E Flávia Machado, a andarilha dos sonhos. Todos fundamentais para os "Cucas"! Que família! Salve, salve!


terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Um dia de visita: teatro no presídio de Ponte Nova - MG.



Ainda anestesiado pelo dia de ontem que não passou. Dia como um HOJE cravado sobre os critérios de domínio de um homem sobre outro. E que pautados sobre normas de aprisionamento muitas vezes retrógradas, privam a gente “culpada” de uma real recuperação em casas de detenção para maiores infratores. Infratores. Infratores e infratoras.

O dia foi treze no dezembro de dois mil e dez. Houve cantoria de bons desejos na Ala 4 (feminina) do Sistema Prisional de Ponte Nova, zona da mata mineira, rica em cana de açúcar, suinocultura e bárbaras mulheres de um tempo tomado pelas pedras nas mãos, latas e pulmões. Mas que naquela manhã ensolarada me provocou crença em algo que desconhecia e uma vontade de trabalho continuado. Sim! Um trabalho com o teatro de reintegração social que assisti, aprendi e participei através da última aula ministrada nesse semestre pelos graduandos Álvaro Romão e Thálita Motta, orientados pelo professor Emerson de Paula, naquele presídio.

Percebi. Que das cidades gradeadas a gente retornará às “livres” cidades, submersa pelo mundo que correu sem ela, e que na maioria das vezes, correu contra. Percebi pureza e muita humanidade em pessoas que vivem no limite da sobrevivência. Percebi mulheres finalizando um processo de quatro meses de oficina teatral através do projeto encabeçado pelo professor Emerson. Percebi abraços, conversas, desabafos e troca, muita troca. Principalmente no jogo cênico que partilhamos em roda como fazem velhos amigos. Onde elas, mulheres, jogavam sem pensar e criavam universos tão próximos da realidade que conhecem, num desnudamento sutil, cauteloso, mas muito sincero.

Jogamos todos, improvisamos juntos. Vimos corpos distintos e bocas soltando o verbo aos poucos, reintegrando-se através de um desvendar de mundo muito peculiar. Vimos redescobertas de espaços através do jogo teatral que desnudava aos poucos cada um de nós e mostrava o mundo real, nosso e delas. Uma provocação ao imaginário através de temas surgidos em roda e resolvidos através da ação, do corpo, do jogo, onde todos repensavam sobre a relação Homem X Mulher e propunham, de improviso, um olhar coletivo sobre outros temas surgidos ao acaso. O que provocava fluxo de idéias, alguma atividade e prontidão para a ação no jogo.

Eu e Saulo Campos encenamos “A História dos Três Bois” e “Chico Rei”. Foi forte ouvir os sons do saxofone ocuparem cada cela daquele pavilhão e possivelmente de outros. Escutar as estórias ecoarem, atingirem ouvidos distantes da aula, tilintarem a audição de carcereiros e policiais. Em seguida, as mulheres escreveram cartas, leram depoimentos, cantaram, desejaram feliz aniversário ao Torreão, abraçaram, despediram. Sem palavras. E se aqui disponho algumas são certamente reduzidas em potencialidade.

Obrigado mulheres, Álvaro, Thálita, Emerson e Saulo!

Daniel Sapiência Torreão

Lentes que nem sabemos.


Paulinha, espectadora de um dia comum, nos presenteou com esse descontraído registro:




sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Troca de idéias.



Foto: Eric Valenne - http://www.geostory.com/

Eric nos abordou no meio de um percurso e sugeriu sessão de fotos. Estávamos a caminho de mais uma investida no centro histórico de Ouro Preto. Um abraço, Eric!


quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Teatro Matulandante no Jornal Futura.


A apresentação do dia seis de novembro no lar dos idosos foi cancelada por falta de comunicação. Nada mal quando se pensa nesse tempo de Produção Cultural de uma antiga Vila Rica que perpetua. Permanece.

Porém, o registro de outra apresentação fica aqui e nos enche de vontades. É um vídeo do primeiro bloco do Jornal Futura do dia 4 de novembro. Nos últimos cinco minutos você assiste trechos do mini-espetáculo Chico Rei e entrevistas sobre a contação de estórias e a literatura pelo Fórum das Letras 2010.


       ASSISTA O VÍDEO:

http://www.youtube.com/watch?v=qMcJ-cw86TM


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sexta-feira, 5 de novembro de 2010

FÓRUM DAS LETRINHAS 2010, Teatro na Sociedade São Vicente de Paulo


Amanhã, 06 de novembro, Daniel Sapiência e Saulo Campos visitam pela segunda vez a Sociedade São Vicente de Paulo, no Bairro Cabeças, através do Fórum das Letrinhas 2010, promovido pela Universidade Federal de Ouro Preto.

A primeira visita, ocorrida no último dia 30, proporcionou esclarecimentos (nossos) sobre ações imediatas para a vida de cada morador da casa, donos de olhos que transmitem a mais clara exatidão dos sentimentos que produzem. Olhares. De pessoas que habitam uma casa destinada a solidariedade. Olhares fortes, presentes, dos que ouvem os sons e assistem cenas com bonecos, objetos e textos (entendidos em sua totalidade ou não).

Lá, importa mais o ESTAR do que aquilo que pode REPRESENTAR uma cena de teatro. Estar e trocar. Pois os olhares, como disse, são diversos. Vão da angustia ao contentamento. São olhos lúcidos, serenos, vagos... Festivos, lúdicos, infantis... Olhos de fuga, busca, atenção. E que necessitam de contato.

Alguns talvez até cheguem  a olhar “de azul”. Um azul escuro, bem escuro. E talvez até vejam as coisas como compreende e propõe um poeta cuiabano que li noutro dia num lugar de quem "olha de ave".

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Interesse mercadológico


O Governo do Estado da Bahia realizou nesta segunda-feira, dia nove de agosto, a videoconferência Cultura e Desenvolvimento Sustentável entre 09h00min e 12h00min da manhã e promoveu bate papo entre pessoas de diversas regiões do Estado. O evento teve abertura com o Secretário de Cultura do Estado, Márcio Meirelles e participação dos professores e pesquisadores José Márcio Barros e Paulo Miguez.

Em diálogo direto com a Secretaria de Cultura do Estado e participantes convidados, os membros de associações, professores e gestores culturais expuseram questões de âmbito local e estadual.

Entre questões que me chamaram a atenção, recordo:

- O empenho mercadológico (o setor para grandes investidores).

Estamos caminhando para o mesmo buraco em que outrora fugimos?  (Paulo Miguez)

Grandes eventos, pautados e resguardados como difusores artísticos e culturais, obtém prioridades nas listas dos interessados em financiar ou patrocinar a arte. É que do ponto de vista dos empreendedores financeiros, a divulgação de logo-marcas das empresas que representam encontra em eventos de grande porte a projeção almejada.

O principal interesse do patrocinador não é promover a arte, proteger ou propagar a cultura de uma região. Seu empenho é evidentemente, em primeira instância, promocional.

Mas e o interesse do patrocinado? Mesmo com a finalidade de promover grandes festivais  a empresa patrocinada seria capaz de mapear as reais carências e necessidades dos cidadãos? Conseguiria focar o evento de modo mais eficaz, a ponto de contribuir para uma formação cultural mais abrangente na região em que atua?

A tentativa de obter respostas nubla meu entendimento.

A sensação (trata-se aqui do campo da abstração) é de que a profissionalização, mesmo em arte, ambiciona. E que os agentes culturais, atados, preguiçosos ou sem outras perspectivas, adequam-se aos mecanismos de trabalho disponíveis, providos ou geridos apenas por grandes corporações, o que consequentemente viabiliza a sustentação de uma ferramenta massificada. Isso põe em precipitação os agentes e faz com que, mesmo através da espetacularização das culturas populares e comercialização de uma arte meramente reproduzida, suas ações não atinjam determinados bairros, escolas ou centros de convivência das cidades, agastando-os numa tentativa ainda conceitual ou timidamente experienciada de inclusão social.

sábado, 7 de agosto de 2010

FESTIVAL DE INVERNO DE OURO PRETO E MARIANA 2010.

Dois homens trajados estranhamente e com um burro nas costas adentraram em um transporte público, R$ 1,70, com o intento de atravessar a cidade de um canto a outro. Uma mulher, acompanhada por marido, filhos e sorriso largo, sem titubeios exclamou a um dos homens do burro "Você estava na televisão... era você e uns meninos cantando, subindo nas costas dos outros, voando... A gente não fica sabendo das coisas senão a gente assistia".

Os dois homens explicaram a situação, falaram sobre o trabalho deles, informaram a respeito do Festival de Inverno e perceberam  interrogações nos semblantes alheios... Aos festejos.

A passageira do coletivo com destino ao Taquaral se referia ao cortejo "Somos todos Chico Rei", feito por moradores de Ouro Preto, que durante o Festival serviu como um presente da cidade para turistas, comerciantes da Rua São José e políticos reunidos na inauguração do terminal de ônibus da Praça da Estação.

Os dois homens, confusos e com outras interrogações, deram sinal ao motorista, desceram. Afinaram instrumentos, labutaram aos turistas e demais transeuntes nos estabelecimentos, praças, ufa! Mais um dia!

E refletiram sobre o aparato de um grande evento destinado ao. . .

Ao povo? Seria possível?

Seria?

quinta-feira, 22 de julho de 2010


18 de julho, Corredor Cultural extenso em Mariana pelo Festival de Inverno 2010. Burrinha, viajante e violeiro no percurso ao encontro do grupo de estudantes de São Domingos das Dores, Minas, na Praça da Sé.

Manhã estendida. Os leva ao Teatro Pó da Terra na Praça dos Ferroviários para dislumbre de cenário fabuloso e bonecos gigantes em perfeição.

Tal Cia de Teatro de Oliveira - MG, equipe de quarenta e cinco integrantes. . . Homens, meninos, mulheres, senhores, senhoras. . .  Uma família como a de vocês, tão grande e multifacetada, precisa mesmo de muita coragem e fé. Parabéns!

Que as mãos do benzedor contribuam para a prosperidade da Burrinha Nazaré e sucesso da turnê de vocês! Arrevoá!


Tarde, condução, almoço, obrigado Dudu, Corredor Cultural em Ouro Preto, artistas locais, Banda Marcial de Passagem de Mariana, amigos, olhos do Antônio Dias, olhos de José Monte:



quarta-feira, 14 de julho de 2010


Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana 2010. A Burrinha e o Viajante no primeiro fim de semana do evento, bem como numa quarta, dia 14, de encontro aos conterrâneos baianos em solo mineiro.

- Vitória da Conquista? Meu avô viveu lá. E meu pai nasceu na cidade de vocês. Torreão, família Torreão.

Eis que um baiano, de dentro do grupo surge e diz:

- Eu conheci. Já comprei muito leite na mão do seu avô.

E o festejo cresceu. O mine teatro sapecou no Largo da Alegria.
Salve Vitória da Conquista! Salve a memória e trajetória de um povo!
Salve meu avô que do leite fez brotar filhos, netos e o encontro desse dia!